Regado de luar
meu poema doído
contemporâneo d'ocasos,
é melancolia inerte,
tanger de cítara,
um trago sorvido
de néctar-nenúfar;
aroma afrodisíaco nas maias dos trigais,
confidente das águas dos choupos na orla,
é do canto, o chilreio
de ave, o soluço
da ribeira, a margem
timoneiro de naus e bruma
que ao volupto partir
deixa quilhas no cais
Mª Emília Duque
http://namorandoestrelas-mnb.zip.net/
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