A angústia da saudade é tão sublime
Que é martir cada alma que a soletra:
Com laivos de agonia se deprime
E nessa depressão se compenetra...
É mágoa que ultrapassa o dom da letra
Gemido de violino em corpo- vime
Que abate o frágil peito onde penetra
No écran de filmes de passado:
--memória que é conforto e martiriza...
Que dá, de cada hora que não esquece,
Um cromo que a saudade imortaliza!