segunda-feira, abril 11, 2005

Profundo como o abismo


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Amar eu amo. Sempre,
em todo o lado. A cada cor
Em cada recanto e local.
Tua palavra, teu sorriso
o sinto com esta dor.
Revendo-te na poesia..
*
Não tenho outra alegria
Por amar o que não posso
E sempre. E agora...
Naquele pouco que é nosso
Te desejo em cada hora.
*
Coração batendo no peito
Guarda este nosso segredo
Só quando vier a morte
Ele sairá deste degredo
Só ela me dará a sorte...
*
E amo ainda mais esse
teu jeito de me falares
Com silêncios e metáforas
Esse jeito de cruzares
nosso caminho na vida
*
Amor de almas loucas
Escondido entre paredes
tão amantes que somos
nos silêncios de nossas bocas
Ao saciar nossas sede
*
Nos teus versos, as brasas
Em meu corpo, a entrega
Tua ternura me dá asas...
Apenas adormecer um dia
Contigo ou com a morte.
*
Esta espiral que nos arrasta
tem música de Primavera
Asas negras de andorinha
É um abismo que nos atrai
Nesta tão amarga espera.

MNB

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